Um passo muito significativo para o ensino foi dado com a Lei no 10.639. A criação dessa lei provocou uma ruptura na ordem dos currículos ao propor um conhecimento científico mais moderno que contraria à superioridade da produção cultural europeia. Ou seja, o mundo não não se limita mais às vitórias ou fracassos do continente europeu.
O documento determina que a história da África seja tratada sob um ponto de vista positivo, deixando de dar ênfase às denúncias de miséria que atinge o continente e dando mais importância, por exemplo, aos anciãos como forma de preservação da memória e a religiosidade.Tais temas passam a fazer parte do currículo, assim como o conhecimento da contribuição dos egípcios para o desenvolvimento da humanidade.
Todo simbolismo da cultura africana deve ser ressaltado particularmente em Artes, Literatura e História do Brasil. Além disso, os professores precisam valorizar a identidade negra e procurar capacitações afim de term instrumentos suficientes para acabar com o mito da democracia racial no Brasil, criado durante o regime militar (1964-1985). Segundo Cidinha da Silva, historiadora e presidente do Instituto da Mulher Negra (Geledés), de São Paulo, "quem estudou nas décadas de 1970 e 1980 aprendeu nos livros que o apartheid era um fenômeno de segregação racial restrito à África do Sul e que no Brasil não existia racismo. Não podemos mais acreditar nisso"
Para que a lei não fique só no papel, é primordial que haja acesso a material e formação sobre a temática racial na educação. Logo, esse é o momento de buscar bibliografia sobre o assunto, eleger o tema para discussão em grupos de estudos e fomentar a criação de cursos nas escolas e nas cidades sobre educação anti-racista.
A cultura negra em sala de aula
ERROS
- Abordar a história dos negros a partir da escravidão.
- Apresentar o continente africano cheio de estereótipos, como o exotismo dos animais selvagens, a miséria e as doenças, como a aids.
- Pensar que o trabalho sobre a questão racial deve ser feito somente por professores negros para alunos negros.
- Acreditar no mito da democracia racial.
- Abordar a história dos negros a partir da escravidão.
- Apresentar o continente africano cheio de estereótipos, como o exotismo dos animais selvagens, a miséria e as doenças, como a aids.
- Pensar que o trabalho sobre a questão racial deve ser feito somente por professores negros para alunos negros.
- Acreditar no mito da democracia racial.
ACERTOS
- Aprofundar-se nas causas e consequências da dispersão dos africanos pelo mundo e abordar a história da África antes da escravidão.
- Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em favor do povo negro.
- A questão racial é assunto de todos e deve ser conduzida para a reeducação das relações entre descendentes de africanos, de europeus e de outros povos.
- Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de valorização e respeito aos negros e à cultura africana.
- Aprofundar-se nas causas e consequências da dispersão dos africanos pelo mundo e abordar a história da África antes da escravidão.
- Enfocar as contribuições dos africanos para o desenvolvimento da humanidade e as figuras ilustres que se destacaram nas lutas em favor do povo negro.
- A questão racial é assunto de todos e deve ser conduzida para a reeducação das relações entre descendentes de africanos, de europeus e de outros povos.
- Reconhecer a existência do racismo no Brasil e a necessidade de valorização e respeito aos negros e à cultura africana.
Esse foi um resumo do texto Educação não tem cor. Para ler o texto na íntergra acesse a Revista Nova Escola
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